8 Comentários

achei um texto muito divertido e muito interessante sob o ponto de vista filosófico para nós pessoas que produzimos textos sobre o horror de colocar as nossas vidas na internet sendo que, sem isso, a gente não é lido (eu jamais faria uma crítica à minha categoria, deixo isso bem claro!). concordo com a impossibilidade de termos um we are the world (até porque we are not the world AT ALL né), no mundo influencer isso deve alugar uma quadra de triplex. eu, mera mortal, já fico pensando como que vou jogar todas as minhas experiências edificantes (finge que coloquei um tachado no edificante) em forma de texto para conseguir me conectar com um público leitor e criar a ilusão de que sou amada por um talento duvidoso que é uma válvula de escape do capitalismo e da solidão.

ufa!

tudo isso pra dizer que me diverti muito com esse clichê inédito!

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Nossa, Suellen, adorei seu comentário. Agora, isso de "como jogar as experiências em forma de texto para conseguir se conectar com um público leitor e criar a ilusão de ser amada por um talento duvidoso que é uma válvula de escape do capitalismo e da solidão" dá uma tese de mestrado, pra dizer o mínimo, né?! Achei inspirador e ao mesmo tempo me identifico, principalmente, com a parte da válvula de escape do capitalismo e da solidão. De certa forma estamos aqui tentando e quem sabe minimamente conseguindo ;))) valeu demais ;)))

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Dá um trabalhinho acadêmico sim kkkk

Não sei se tu já assistiu Inside, do Bo Burnham. Em algum momento ele fala que o mundo real é, na verdade, o mundo da internet. A gente vai pro mundo concreto colher material pra postar no virtual (resumindo bem). E toda vez que tô na rua e tiro foto de prédio ou vou a museu e fico lá tirando foto das coisas me questiono o quanto a experiência palpável me fascina ou o simples fato de garantir a minha existência no plano virtual, o quanto eu quero alimentar aquela persona. filosofei kkkkkkkk

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Não assisti, mas busquei na Netflix e coloquei na lista, vou conferir ;))) mas será que tudo no offline tem que ir pro online? #axudalusiano kkkkkrying aaaah, uma vez você comentou do Zizek num post meu, você viu que ele tá aqui no Substack?

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Esse lance do Nietzsche me pega também. A banca do meu tcc pontuou que eu havia escrito o nome do querido errado na única citação. Sobre o doc, não esperava esse mimo da Netflix.

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Eu passei a chamar de bigodudo, assim não tem erro ;))) já vi duas vezes o doc :)))

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Problema resolvido!

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Só não ia dar certo no tcc ;)))

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