Eu adoro café, mas falo isso sem virar as pontas do bigode para cima e nem debater sobre grãos sei lá de onde e, também, pouco me importa se você gosta com ou sem açúcar. Aliás, pouca coisa me importa ultimamente…
Eu tomo café feito naquele coador de papel que deve poluir o meio ambiente, já me disseram para coar no de pano, mas, ai gente, me deixa, sabe… “Depois não sabe porque vive isolado”. ZzZzZzZz…
Enfim, café me deixa extremamente acelerado, ele potencializa meu TDAH, sobretudo o H [hashtag humor nas redes], principalmente conforme vai ficando tarde.
Sendo assim decidi que não tomaria mais café depois das 16 horas, o que não adianta muito porque de olho nas horas eu corro tomar antes como se não houvesse amanhã.
Na terapia me foi dito que “dizem que em casos como o seu o ideal seria tomar só até às 14 horas”. Tentei uns dias e como tudo que me proponho a fazer na vida falhei miseravelmente.
Como hoje dei uma exagerada, me veio esse tema à mente, enquanto ouço a playlist Hand Of Doom, do Black Sabbath.
Não acho que precisa ser fã tradicional de metal para curtir a banda, basta ouvir e olhar de quando são as música que dá para perceber o quanto eles eram diferentes e como tem sons maravilhosos.
O metaleiro ortodoxo talvez curta até um pouco mais a fase com Dio à frente, mas eu simplesmente não consigo escolher meu predileto da primeira fase da banda - que é a única que gosto.
Tem quem seja adepto da frase acima [You can only trust yourself and the first six Black Sabbath albums], mas prefiro adaptar e dizer: você nunca deveria acreditar em você, mas sim na porra dos discos do Black Sabbath com o Ozzy.
Porque é aquela coisa, tipo Sepultura sem Max Cavalera [e depois sem Iggor], ou Claudinho sem Buchecha, sabe?!
Já pensei em tirar um período sabático [meo, com voz de Boça essa frase, sempre] do café, mas não consigo justamente porque é a única droga que consumo recreativamente hoje em dia - sem contar a endorfina das caminhadas diárias.
O quê me leva à reflexão: o Sabbath dorgado é muito melhor do que a versão mais careta.
E, cá entre nós, nem tem como comparar o visual maconheiro descontraído, o bagulho é um look do dia metal tropical.
Eu já tive a fase do café descafeinado, é tipo cerveja sem álcool, né, você sente o gosto, mas parece que tá faltando algo e tem alguém te enganando ou tentando te fazer de trouxa.
Acho que Black Sabbath sem Ozzy é mais ou menos isso - assim como com Sepultura sem Max [e Iggor Cavalera], Buchecha sem Claudinho e por aí vai.
ps* se vier algum metaleiro ortodoxo, meo, me xingar eu peço pro Ozzy arrancar a cabeça na dentada.
ps** eu tomo café sem açúcar dança sem par e não viro as pontos do bigode para cima.